Pelas manifestações públicas, aliados estão deixando para o governador a condução da escolha de um nomeO senador Eunício Oliveira, presidente do PMDB cearense, está acertado com o governador Cid Gomes (PSB) em relação à campanha eleitoral de Fortaleza, no próximo ano. Há compromisso de ambos sentarem-se, à mesma mesa, com representantes de outras agremiações, inclusive o PT, no momento oportuno da definição do candidato a ter o apoio dos seus respectivos partidos. Isso implica, inclusive, no caso de o PSB ter o seu próprio candidato à Prefeitura da Capital, na impossibilidade de aliança com os petistas.
Eunício não esconde sua satisfação com os resultados do acordo político mantido com Cid Gomes desde as eleições de 2006. E sua perspectiva é de conservá-lo por ser uma relação de respeito mútuo, com significativos resultados para o Estado do Ceará, guardando a autonomia e os espaços dos seus respectivos grêmios partidários, tanto é, afirma, estar o PMDB se preparando para eleger, no próximo ano, um número expressivo de prefeitos e vereadores, tal a mobilização em curso contando com a participação de outras lideranças peemedebistas.
O senador, pela experiência já acumulada, conhece o potencial eleitoral do seu partido, especialmente em Fortaleza, onde já brilhou por alguns anos, inclusive no comando da Prefeitura, com Juraci Magalhães e Antônio Cambraia. A força peemedebista de hoje, sabe Eunício, embora nada explicite sobre isso, não sustenta uma candidatura competitiva na Capital, embora seja capaz de ser forte apoiador de um postulante aliado, sobretudo se este for também votado pelo governador Cid Gomes.
Em qualquer dos ambientes da próxima eleição, em Fortaleza, Eunício demonstra ter convicção do crescimento eleitoral do seu partido, expressada pela votação dos candidatos apresentados para disputa de vagas na Câmara Municipal. Esse resultado, entende, levará a agremiação a reconquistar os espaços no maior colégio eleitoral do Estado, ampliar o quadro de líderes e voltar a ser o grêmio mais expressivo da Capital.
Concentração
Como Eunício, os fatos e os discursos produzidos por outros políticos aliados do Governo, a exceção de alguns petistas mais ligados à prefeita Luizianne Lins, dão a nítida impressão de estar sendo confiada a Cid Gomes a escolha do caminho a ser perseguido por eles na sucessão do Executivo municipal da Capital. O discurso do senador Inácio Arruda (PCdoB), no encontro estadual da sua agremiação, no último fim de semana, ao dizer que, embora o seu nome estivesse posto para ser candidato a prefeito, ele não seria obstáculo para a manutenção da aliança, dá força a essa visão.
O sentimento de qualquer observador mais atento ao que acontece na política local, é de estar Luizianne Lins experimentando, no momento, um certo isolamento, voluntário ou não, dentro do arco de aliança formado para sua reeleição, implicando isso, também, no aglomerado político feito em torno de Cid, fortalecendo-o para a escolha de um candidato. Hoje, o principal interlocutor da prefeita é o vice-governador Domingos Filho, um dos líderes do PMDB, confesso seguidor do chefe do Executivo estadual, em qualquer dos palanques por ele ocupado em 2012.
Desse mesmo raciocínio compartilham alguns petistas, insatisfeitos com a condução do processo de escolha do nome para ser o candidato do partido ou da aliança. Embora algumas reuniões tenham acontecido para tratar das próximas eleições municipais, o centro da discussão ainda não apontado.
Prévia
A propósito, o deputado Artur Bruno, um dos pretendentes a suceder Luizianne Lins, já estaria disposto a definir uma data para esperar as definições do PT em Fortaleza. Ele não é da lista de preferidos da prefeita, mas tem a força da sua tendência e o respaldo das votações obtidas na Capital, em todas as disputas proporcionais de que participou. Por isso, segundo entendem aliados seus, ele vai reclamar a realização de uma prévia para definir o nome do PT.
(Fonte: Diário do Nordeste)
Eunício não esconde sua satisfação com os resultados do acordo político mantido com Cid Gomes desde as eleições de 2006. E sua perspectiva é de conservá-lo por ser uma relação de respeito mútuo, com significativos resultados para o Estado do Ceará, guardando a autonomia e os espaços dos seus respectivos grêmios partidários, tanto é, afirma, estar o PMDB se preparando para eleger, no próximo ano, um número expressivo de prefeitos e vereadores, tal a mobilização em curso contando com a participação de outras lideranças peemedebistas.
O senador, pela experiência já acumulada, conhece o potencial eleitoral do seu partido, especialmente em Fortaleza, onde já brilhou por alguns anos, inclusive no comando da Prefeitura, com Juraci Magalhães e Antônio Cambraia. A força peemedebista de hoje, sabe Eunício, embora nada explicite sobre isso, não sustenta uma candidatura competitiva na Capital, embora seja capaz de ser forte apoiador de um postulante aliado, sobretudo se este for também votado pelo governador Cid Gomes.
Em qualquer dos ambientes da próxima eleição, em Fortaleza, Eunício demonstra ter convicção do crescimento eleitoral do seu partido, expressada pela votação dos candidatos apresentados para disputa de vagas na Câmara Municipal. Esse resultado, entende, levará a agremiação a reconquistar os espaços no maior colégio eleitoral do Estado, ampliar o quadro de líderes e voltar a ser o grêmio mais expressivo da Capital.
Concentração
Como Eunício, os fatos e os discursos produzidos por outros políticos aliados do Governo, a exceção de alguns petistas mais ligados à prefeita Luizianne Lins, dão a nítida impressão de estar sendo confiada a Cid Gomes a escolha do caminho a ser perseguido por eles na sucessão do Executivo municipal da Capital. O discurso do senador Inácio Arruda (PCdoB), no encontro estadual da sua agremiação, no último fim de semana, ao dizer que, embora o seu nome estivesse posto para ser candidato a prefeito, ele não seria obstáculo para a manutenção da aliança, dá força a essa visão.
O sentimento de qualquer observador mais atento ao que acontece na política local, é de estar Luizianne Lins experimentando, no momento, um certo isolamento, voluntário ou não, dentro do arco de aliança formado para sua reeleição, implicando isso, também, no aglomerado político feito em torno de Cid, fortalecendo-o para a escolha de um candidato. Hoje, o principal interlocutor da prefeita é o vice-governador Domingos Filho, um dos líderes do PMDB, confesso seguidor do chefe do Executivo estadual, em qualquer dos palanques por ele ocupado em 2012.
Desse mesmo raciocínio compartilham alguns petistas, insatisfeitos com a condução do processo de escolha do nome para ser o candidato do partido ou da aliança. Embora algumas reuniões tenham acontecido para tratar das próximas eleições municipais, o centro da discussão ainda não apontado.
Prévia
A propósito, o deputado Artur Bruno, um dos pretendentes a suceder Luizianne Lins, já estaria disposto a definir uma data para esperar as definições do PT em Fortaleza. Ele não é da lista de preferidos da prefeita, mas tem a força da sua tendência e o respaldo das votações obtidas na Capital, em todas as disputas proporcionais de que participou. Por isso, segundo entendem aliados seus, ele vai reclamar a realização de uma prévia para definir o nome do PT.
(Fonte: Diário do Nordeste)
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