quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Facebook precisará da aprovação de usuários para fazer mudanças



            O Facebook precisará da aprovação de seus usuários antes de alterar a forma como ele compartilha seus dados. Segundo a FTC, o Facebook disse às pessoas que elas poderiam manter as informações que elas compartilham em privado, mas depois permitiu que elas se tornassem públicas.
     As acusações ocorrem desde 2009, quando o Facebook mudou suas configurações de privacidade para tornar públicas informações que os usuários podiam acreditar que eram privadas. Elas incluíam, por exemplo, a lista de amigos.
O Facebook ainda adotou a recomendação da FTC de melhorar alguns processos internos, disse seu executivo-chefe, Mark Zuckerberg, no blog oficial da empresa. "Como parte disso, estabeleceremos uma auditoria semestral independente das nossas práticas de privacidade para assegurar que trabalhamos de acordo com os compromissos que assumimos."
            No blog, Zuckerberg admite que a empresa cometeu um "monte de erros". "Em particular, acho que um pequeno número de erros de alto nível --como o Beacon [sistema de publicidade que enviava ao Facebook atividades de usuários em outros sites], há quatro anos, e a execução malfeita da transição a um novo modelo de privacidade, há dois anos-- tem frequentemente ofuscado muito do bom trabalho que nós fizemos."
            Zuckerberg diz ainda que acordos como esse entre o Facebook e a FTC "criam um quadro de como as empresas devem abordar a privacidade nos Estados Unidos e ao redor do mundo".
          No post, o executivo-chefe do Facebook lista várias medidas adotadas pela rede social, em um aparente esforço para tentar provar que a empresa se preocupa com a privacidade de seus usuários.
EUROPA
       Em janeiro, deve entrar em vigor uma nova diretiva da Comissão Europeia que planeja impedir que o Facebook disponibilize informações de seus usuários para empresas de publicidade.
         A nova lei, diz o "Sunday Telegraph", banirá a propaganda direcionada baseada em atividades dos usuários na rede social se estes não a permitirem explicitamente.
Segundo o jornal britânico, embora a maioria das informações do Facebook esteja armazenada em computadores nos Estados Unidos, a empresa poderia sofrer ações legais ou ser obrigada a pagar multa ao não agir de acordo com a legislação europeia.

(Fonte: O Estado)

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