terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CORÉIA DO NORTE: Sucessão gera incertezas



Pyongyang A morte de Kim Jong-il lançou a Coreia do Norte, país comunista e uma das ditaduras mais fechadas do mundo, em um cenário de dúvidas após os seus 17 anos no poder.

A morte e a incerteza sobre o quadro sucessório fizeram a vizinha Coreia do Sul -cuja guerra com a do Norte, em cessar-fogo desde 1953, nunca se encerrou oficialmente- entrar em alerta e causaram apreensão nos EUA, inimigos do regime, em razão do arsenal nuclear norte-coreano.

O partido governista norte-coreano, dos Trabalhadores, e outros órgãos estatais divulgaram nota sugerindo que o sucessor escolhido por Jong-il, seu filho Kim Jong-un, está no comando.

O comunicado chama Jong-un, terceiro filho de Jong-il de “grande sucessor” e “eminente líder do Exército e do povo”. 

A dúvida de analistas é em que medida Jong-un, que tem idade estimada entre 28 e 30 anos, governará de fato. Especula-se que seu tio, Jang Song-taek, atual número dois do regime, possa atuar como regente. 

Outros especialistas questionam em que medida o poderoso Exército do país e sua elite estão dispostos a aceitar a terceira geração da família Kim no comando - o avô de Jong-un, Kim Il-sung, ocupou o poder de 1948 até sua morte, em 1994. Ao todo, a “dinastia” governa a Coreia do Norte há 63 anos.

Em visita ao Japão, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu uma transição “estável e pacífica” no país. Estima-se que a Coreia do Norte tenha matéria-prima suficiente para fabricar oito bombas atômicas.

(Fonte: DN)

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