quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aeroviários entram em greve em São Paulo



Os aeroviários de São Paulo entraram em greve na madrugada desta quinta-feira (22), e realizam manifestação reivindicando aumento salarial durante a manhã, no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Segundo o presidente do Sindicato dos Aeronautas do Município de São Paulo, João Pedro Passos de Souza Leite, a greve foi deflagrada às 4h45 e vai continuar ao longo do dia, atingindo boa parte do pessoal de apoio em terra.
"A maior parte dos trabalhadores parados faz parte do apoio em terra, como pessoal de rampa, push-back e descarga", explica. Segundo ele, por conta da paralisação, os voos da companhia aérea TAM são os mais prejudicados.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os guichês da TAM eram os que apresentavam maior volume de passageiros nesta manhã. Ao menos seis decolagens da empresa e um da Gol estavam com atrasos até as 7h30.
Para João Pedro, "a tentativa de começar a greve nesta quinta-feira, foi para sensibilizar as empresas aéreas para que ofereçam uma nova proposta para os trabalhadores". Segundo ele, a paralisação dos aeroviários no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deve começar no final da tarde.
Nota oficial
Os sindicatos cutistas do setor aéreo e a Fentac (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil) foram informados pela imprensa de uma liminar expedida pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, que impôs um limite máximo de 20% de participação de aeroviários e aeronautas na greve.
A Fentac e os sindicatos a ela filiados ainda não foram notificados oficialmente. Seus dirigentes somente poderão se pronunciar após ter ciência da íntegra da liminar.
Assim que forem notificados, os sindicatos irão avaliar a situação com suas assessorias jurídicas e submeter o caso às assembleias dos trabalhadores previstas para esta quinta-feira (22) à tarde.
Os dirigentes sindicais ressaltam que as assembleias são soberanas, e serão os trabalhadores que decidirão os rumos do movimento.
Os sindicatos e a Federação continuam buscando avanços na discussão com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), cujas negociações também serão levadas para avaliação dos trabalhadores nas assembleias.
Independente do limite de participação que foi imposto à greve, a mesma não é descartada pelos sindicalistas.

(Fonte: DN)

Nenhum comentário:

Postar um comentário