Pedetistas do CE admitem aliança
Ferreira Aragão lembra, inclusive, que os dois partidos, o dele e o de Ciro Gomes, já foram aliados
A notícia de que Ciro procuraria o PDT para indicar o candidato a vice, em sua chapa, repercute entre os aliados do CE
A possibilidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB), candidato à sucessão do presidente Lula, se aliar ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas eleições do ano que vem dividiu as opiniões dos dois únicos parlamentares que representam o PDT na Assembléia. Na edição de ontem, o Diário do Nordeste publicou matéria mostrando que Ciro pode vir a convidar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), para ser o seu candidato a vice-presidente.
O posicionamento do deputado estadual Heitor Férrer (PDT) é de que a sua legenda tem que lançar um nome para a disputa majoritária também. "Partido que quer se firmar tem que apresentar candidato", destacou o pedetista sugerindo os nomes do senador Cristovam Buarque (PDT) e o do próprio Carlos Lupi para a disputa. "Se vamos ganhar eu não sei, mas vamos discutir o Brasil", justificou.
Hoje, o PDT integra a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que para Heitor Férrer também deveria ser modificado. "Partido que só apóia Governo se acomoda", disse o deputado lembrando que a decisão de sua sigla, portanto, vai depender das conversas e da opinião de Lula sobre o assunto. "Mas essa é uma decisão da Executiva Nacional, que possui as variáveis", pontuou.
Simpatia
Na Assembleia Legislativa do Ceará, o PDT se diz um partido independente e enquanto Heitor Férrer é um dos dois representantes da oposição na Casa, Ferreira Aragão (PDT), quando não se mantém neutro diante das propostas do Executivo estadual, vota a favor. Na Câmara Municipal de Fortaleza, o partido faz oposição à prefeita Luizianne Lins (PT).
Para o deputado Ferreira Aragão, Ciro Gomes tem a simpatia do Presidente Lula e isso pode facilitar um acordo entre PSB e PDT no sentido de lançar a candidatura de Ciro no ano quem. O pedetista lembrou ainda que os dois partidos já foram, inclusive, aliados em eleições passadas. No ano passado, em Fortaleza, Ciro Gomes, mesmo contrariando a posição do seu partido, fez campanha para a senadora Patrícia Saboya (PDT), candidata à Prefeitura da Capital contra Luizianne.
De acordo com o deputado Ferreira Aragão, a aliança de seu partido com Ciro Gomes pode ser viável porque o presidenciável tem afinidades com o que defende o PDT. "O Ciro está mais parecido com o meu partido do que muitos aliados. Ele seria um grande candidato", defendeu o pedetista. André Figueiredo, presidente estadual do PDT, já esteve conversando com o governador Cid Gomes e admitiu uma aliança no Ceará com o PSB para a reeleição do governador.
Nacional
O vereador Iraguassu Teixeira (PDT) é mais cauteloso em suas afirmações. Para ele, é necessário que o PDT possa conversar sobre o assunto. O pedetista adiantou, no entanto, que vê com naturalidade as "pretensões" de aliança com Ciro "porque ele vem crescendo nas pesquisas".
O parlamentar também remontou a aliança que o PDT já fez com o PSB, mas preferiu não opinar sobre um acordo para 2010. "Eu não tenho nada contra o Ciro, temos até uma amizade antiga, mas a questão é que precisa-se fazer uma avaliação", concluiu o vereador.
Toda a questão, segundo os próprios pedetistas, depende da direção nacional, embora hoje, com o fim da vinculação das coligações, nos estados os partidos possam ter alianças diferentes das que foram celebradas no cenário nacional. Os pedetistas daqui, demonstrar estar em consonância com a posição nacional que a agremiação adotar quanto à disputa presidencial e, por extensão, sobre uma aliança do seu partido com o candidato Ciro Gomes.
A possibilidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB), candidato à sucessão do presidente Lula, se aliar ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas eleições do ano que vem dividiu as opiniões dos dois únicos parlamentares que representam o PDT na Assembléia. Na edição de ontem, o Diário do Nordeste publicou matéria mostrando que Ciro pode vir a convidar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), para ser o seu candidato a vice-presidente.
O posicionamento do deputado estadual Heitor Férrer (PDT) é de que a sua legenda tem que lançar um nome para a disputa majoritária também. "Partido que quer se firmar tem que apresentar candidato", destacou o pedetista sugerindo os nomes do senador Cristovam Buarque (PDT) e o do próprio Carlos Lupi para a disputa. "Se vamos ganhar eu não sei, mas vamos discutir o Brasil", justificou.
Hoje, o PDT integra a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que para Heitor Férrer também deveria ser modificado. "Partido que só apóia Governo se acomoda", disse o deputado lembrando que a decisão de sua sigla, portanto, vai depender das conversas e da opinião de Lula sobre o assunto. "Mas essa é uma decisão da Executiva Nacional, que possui as variáveis", pontuou.
Simpatia
Na Assembleia Legislativa do Ceará, o PDT se diz um partido independente e enquanto Heitor Férrer é um dos dois representantes da oposição na Casa, Ferreira Aragão (PDT), quando não se mantém neutro diante das propostas do Executivo estadual, vota a favor. Na Câmara Municipal de Fortaleza, o partido faz oposição à prefeita Luizianne Lins (PT).
Para o deputado Ferreira Aragão, Ciro Gomes tem a simpatia do Presidente Lula e isso pode facilitar um acordo entre PSB e PDT no sentido de lançar a candidatura de Ciro no ano quem. O pedetista lembrou ainda que os dois partidos já foram, inclusive, aliados em eleições passadas. No ano passado, em Fortaleza, Ciro Gomes, mesmo contrariando a posição do seu partido, fez campanha para a senadora Patrícia Saboya (PDT), candidata à Prefeitura da Capital contra Luizianne.
De acordo com o deputado Ferreira Aragão, a aliança de seu partido com Ciro Gomes pode ser viável porque o presidenciável tem afinidades com o que defende o PDT. "O Ciro está mais parecido com o meu partido do que muitos aliados. Ele seria um grande candidato", defendeu o pedetista. André Figueiredo, presidente estadual do PDT, já esteve conversando com o governador Cid Gomes e admitiu uma aliança no Ceará com o PSB para a reeleição do governador.
Nacional
O vereador Iraguassu Teixeira (PDT) é mais cauteloso em suas afirmações. Para ele, é necessário que o PDT possa conversar sobre o assunto. O pedetista adiantou, no entanto, que vê com naturalidade as "pretensões" de aliança com Ciro "porque ele vem crescendo nas pesquisas".
O parlamentar também remontou a aliança que o PDT já fez com o PSB, mas preferiu não opinar sobre um acordo para 2010. "Eu não tenho nada contra o Ciro, temos até uma amizade antiga, mas a questão é que precisa-se fazer uma avaliação", concluiu o vereador.
Toda a questão, segundo os próprios pedetistas, depende da direção nacional, embora hoje, com o fim da vinculação das coligações, nos estados os partidos possam ter alianças diferentes das que foram celebradas no cenário nacional. Os pedetistas daqui, demonstrar estar em consonância com a posição nacional que a agremiação adotar quanto à disputa presidencial e, por extensão, sobre uma aliança do seu partido com o candidato Ciro Gomes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário