quinta-feira, 29 de março de 2012
DEPUTADOS APROVAM REAJUSTE DO PISO DOS PROFESSORES
Os deputados estaduais do Ceará aprovaram nesta quarta-feira (28), durante sessão na Assembleia Legislativa, o valor do piso salarial para os professores da rede pública estadual. Com a proposta, nenhum professor da rede estadual poderá receber menos que R$ 1.451 de vencimento-base inicial.
O projeto de lei, oriundo da mensagem de autoria do Poder Executivo, dispõe sobre o valor do piso vencimental para os servidores do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica (MAG).
Piso Nacional
Desde 2008, os educadores cobram a implantação do Piso Nacional do Magistério aqui no Ceará. O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Com a matéria aprovada nesta quarta, pela Assembleia Legislativa, o governo o Estado acompanha a determinação do MEC.
Tramitação
A matéria agora segue para sansão do governador Cid Gomes (PSB) e entra em vigor, com data retroativa a 1º de janeiro de 2012, após a publicação no Diário Oficial
Valor
Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012.
Variações
O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.
Cálculo
Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação.
(Fonte: Politika)
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